Em missão sobre a Líbia, piloto da RAF completa 1.000 horas no Typhoon
Segundo informe do Ministério da Defesa do Reino Unido veiculado em 10 de agosto, uma missão sobre a Líbia marcou a milésima hora de voo operacional em caças Typhoon para o Líder de Esquadrão Jody McMeeking, da RAF (Força Aérea Real Britânica). E, falando em horas de voo, cada surtida de um Typhoon sobre a Líbia dura, tipicamente, seis horas.
McMeeking tem, ao todo, aproximadamente 2.000 horas de voo. O piloto de 32 anos já exercia a função de instrutor e voou o Typhoon, operacionalmente, tanto na Força de Alerta Rápido do Reino Unido (UK’s Quick Reaction Alert force – QRA) e nas Falklands / Malvinas, acumulando grande conhecimento sobre a aeronave.
Segundo o piloto, o Typhoon é “um caça fantástico para voar, é incrivelmente ágil e pode carregar uma carga flexível de armamento. O cockpit é ótimo no que se refere à interação com o piloto, tanto para missões ar-ar quanto ar-superfície. A guerra aérea moderna é incrivelmente complexa. O Typhoon nos permite ganhar essa guerra por aumentar significativamente nossa consciência situacional.”
Os Typhoons da RAF que operam a partir da base italiana de Gioia del Colle são da versão FGR4. “F” refere-se a “caça” (fighter) e “GR” a ataque terrestre e reconhecimento (ground attack and reconnaissance), sendo diferentes dos modelos empregados no Reino Unido e nas Falklands/Malvinas, que são capacitados primeiramente para o combate ar-ar.
Atualmente, seis Typhoons da RAF estão operando a partir de Gioia del Colle e já lançaram mais de 100 armas de precisão sobre a Líbia. O contingente é de 11 pilotos, que voam todas as aeronaves (não há caças “pessoais”)
Solicitado a comparar o Typhoon com o Tornado, o piloto afirmou que “o Typhoon está uma geração à frente do Tornado em todos os aspectos – manobrabilidade, agilidade, sensores, então uma comparação não é algo muito justo. Também é um jato fácil para se aprender a voar, mas demanda muita prática para que se aprenda a operá-lo bem, devido à enorme quantidade de informações disponíveis para o piloto. Sei que o avião teve seus detratores durante seu desenvolvimento, mas o que estamos vendo agora, nas operações, é uma prova das capacidades dessa grande aeronave.”
FONTE / FOTOS: RAF e Ministério da Defesa do Reino Unido
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