A primeira tarefa do ministro da Defesa, Celso Amorim, é decidir como será feito o corte de R$ 4,2 bilhões nos recursos disponíveis para a pasta neste ano — o orçamento total supera R$ 15 bilhões. As Forças Armadas já encaminharam quais projetos consideram inadiáveis e não podem sofrer reduções. Essa discussão estava sendo tocada por Nelson Jobim com a presidente Dilma Rousseff. Embora os debates estejam encaminhados, não há decisão. Mas a expectativa é que a construção do submarino nuclear e a compra do cargueiro C-390 da Embraer não sejam afetados.

Celso Amorim dedicou a segunda-feira a conhecer detalhes da rotina do Ministério da Defesa. Despachando no quarto andar do Palácio do Planalto, ele recebeu o assessor para Assuntos Internacionais, o chefe de gabinete, tratou da agenda da semana e dos detalhes de sua posse. “Não ignoro a centralidade da questão orçamentária. Cabe a mim empenhar-me em obter os recursos indispensáveis ao equipamento adequado das Forças Armadas. Conto, para tanto, com a compreensão de meus colegas da área financeira”, afirmou, ressaltando que a recuperação tecnológica será feita com a participação dos ministérios do Desenvolvimento e da Ciência e Tecnologia.

FONTE:  Correio Braziliense, via Notimp

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