Desdobramento dos Rafale na Sicília, em Sigonella
A Base Aérea de Sigonella, na Sicília (Itália), recebeu, em 10 de julho de 2011, cinco Rafale da Força Aérea Francesa. Eles aterrissaram na base da OTAN depois de completar sua missão sobre a Líbia a partir de Solenzara (Córsega).
Os preparativos para a chegada das aeronaves na base da OTAN começaram mais cedo, em 23 de junho de 2011. Foram realizadas várias missões, nas semanas precedentes, para trazer mais de 250 toneladas de carga (armas, grupos geradores, equipamentos de apoio, de telecomunicações, suprimento técnico etc) que requereram a mobilização de importantes meios de transporte logístico (C160 Transall, Casa CN235, Antonov 124 e A310).
Segundo o Ministério da Defesa da França, 160 militares foram desdobrados nesse esforço logístico, que incluiu a montagem de infraestrutura para que o destacamento francês fosse recebido: vinte barracas e um número equivalente de bangalôs, quatro abrigos técnicos, dois abrigos de manutenção do tipo ‘Bachmann’, além de três abrigos tipo ‘para-sol’ para as aeronaves. Essas operações logísticas foram feitas em contato permanente com as autoridades locais. Nas fotos a seguir, disponibilizadas pelo Ministério da Defesa da França, pode-se ver o trabalho de montagem da infraestrutura.
A Base de Sigonella já abriga as forças aéreas de sete países: Dinamarca, Suécia, Canadá, Turquia, Emirados Árabes Unidos, Itália, EUA e França, que opera também dois Atlantic 2 da Marinha.
Os Rafale estão prontos então para executar missões sobre a Líbia a partir da base italiana, que hoje hospeda 160 militares franceses. A Força Aérea realiza, com esse desdobramento, um salto de cerca de 800 km em direção à área das operações.
FONTES: Aerocontact e Ministério da Defesa da França
FOTOS: Força Aérea Francesa (Armée de l’air), via Ministério da Defesa da França
GRÁFICO: Rafale News
Colaborou (tradução do artigo da Aerocontact): Justin Case – comentário do colaborador: Esse deslocamento também visa aumentar a permanência dos Rafale da Força Aérea sobre a área de operações, para compensar o recolhimento do porta-aviões Charles de Gaulle ao porto, após quatro meses de operação militar continuada.