F-35C surge como candidato a futuro contrato da Marinha dos EUA

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O Lockheed Martin F-35 surgiu pela primeira vez como candidato para substituir a frota de 556 jatos Boeing F/A-18E/F Super Hornet, como caça “next-generation air dominance” (NGAD) da Marinha dos EUA, a partir de 2025.

A divulgação oficial do Departamento de Defesa, num relatório de 31 de maio para o Congresso, colocou a Boeing na defensiva, uma vez que esta continua a oferecer o F/A-18E/F como uma alternativa para o F-35 em competições internacionais de caças.

Por mais de uma década, a Marinha tinha planejado comprar 220 F-35Cs para substituir os modelos mais antigos F/A-18C/D Hornets, no papel de caça multifunção, de ataque e combate aéreo. A Marinha ainda está comprando os novos F/A-18E/Fs, mas já está analisando as opções para um programa de substituição a partir de 2020, que ela chama de “next-generation air dominance” (NGAD).

A aeronave NGAD destina-se a desempenhar o papel que já foi ocupado pelo Grumman F-14 Tomcat até sua aposentadoria em 2006, quando foi substituído pelo Super Hornet.

No relatório do Departamento de Defesa, um plano de 30 anos de aquisição de aeronaves, datado de março de 2011, descreve uma análise de alternativas em curso pela Marinha, que está considerando três opções. Estas incluem o F-35, o desenvolvimento de uma nova plataforma tripulada ou não-tripulada, ou uma combinação de ambas”.

O estudo abre um mercado lucrativo para a variante mais popular do JSF, o F-35C. Em novembro, o Reino Unido anunciou que iria transferir suas encomendas do F-35B STOVL para o F-35C. Três meses depois, o Corpo de Fuzileiros Navais dos EUA (USMC) anunciou que iria seguir o exemplo e converter algumas encomendas do F-35Bs para o modelo C.

Mas a possibilidade de uma encomenda de F-35C para o programa NGAD ameaça uma das últimas esperanças da Boeing para ampliar sua presença no mercado de caças para além de 2020. No ano passado, a Boeing anunciou um caça sem cauda, de dominância aérea, nas configurações tripulado e não tripulado.

A Boeing tem procurado minimizar a importância do envolvimento do F-35 no estudo NGAD. Ela disse que apoia a posição da Marinha e afirmou ainda que o Super Hornet é o caça da primeira linha hoje da Marinha e que permanecerá assim até 2035.

FONTE: Flightglobal

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