Estudo diz que Austrália pode precisar de ‘planos B e C’ para caças

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Estudo do ASPI (Australian Strategic Policy Institute) diz que a Austrália precisa tanto de um Plano B quanto de um Plano C para manter sua supremacia aérea no caso de novos atrasos do F-35. O Plano B seria a “opção menos pior”: a extensão da vida dos Hornets da RAAF (Força Aérea Real Australiana) para além de 2020 e o Plano C envolveria a compra de Super Hornets adicionais aos 24 já adquiridos.

Segundo o analista Andrew Davies, do ASPI, “espera-se que as discussões a respeitos estejam sendo feitas agora com os EUA, para que haja sólidos planos de contingência”. A Austrália deverá adquirir aproximadamente 100 caças F-35, a um custo de 16 bilhões de dólares, com a primeira entrega em 2014 e a entrada em serviço em 2018. Mas atrasos no desenvolvimento podem significar que a capacidade operacional inicial (IOC) seja atingida apenas em 2019-2020, aproximadamente quando os Hornets, adquiridos em meados dos anos 1980, estejam sendo aposentados.

Apesar do Governo Australiano argumentar que as entregas do F-35 são flexíveis o suficiente para contornar atrasos, o Dr. Davies afirma que as margens estão ficando desconfortavelmente estreitas.

O custo para cada caça, que anteriormente era cotado a 55 milhões de dólares, agora se aproxima de 130 milhões, mas para Davies esse é um problema bem menor, quando comparado ao cronograma de entregas – e isso estaria colocando em questão a capacidade da RAAF de manter uma frota de aproximadamente 100 aeronaves de combate.

Se, por um lado, o F-35 hoje está hoje adiantado em seu programa de testes, e parece ser tão furtivo quanto prometico, por outro a preocupação estaria com o software, cujo desenvolvimento está atrasado, segundo Davies. 

Para acessar o estudo completo em inglês (arquivo em pdf), clique aqui.

FONTES: Yahoo News Austrália e ASPI

FOTOS: Ministério da Defesa da Austrália

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