Força Aérea da Líbia foi debilitada durante rebelião

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Dentre os movimentos populares que assolaram o mundo árabe desde o final do ano de 2010, a rebelião na Líbia é, até o momento, a mais violenta de todas. O movimento teve início em 13 de fevereiro de 2011 e os rebeldes chegaram a ocupar boa parte da costa líbia, desde o froteira com o Egito atá a cidade de Sirte.

O líder líbio Muammar Kadafi respondeu energicamente e contra-atacou os rebeldes com todo o arsenal das Forças Armadas do país. Parte do inventário militar líbio caiu nas mãos dos rebeldes e atualmente é utilizado para combater as tropas do governo.

No dia 20 de fevereiro rebeldes líbios destruíram um helicóptero Mil Mi-24 no aeroporto de Benina (Bengazi) e outros dois foram capturados (foto do alto). Neste mesmo dia os rebeldes disseram ter derrubado um helicóptero (Mi-24 ou Mi-8) perto de el-Beyda.

Aeronaves da Força Aérea Líbia leais ao governo entraram em ação desde os primeiros momentos. Logo no dia 21 de fevereiro dois oficiais líbios deserdaram e voaram seus Mirage F1 para Malta após desrespeitarem as ordens de ataque a cidadãos líbios.

Dois dias depois, Abdessalam Attiyah al-Abdali e Ali Omar al-Kadhafi, tripulantes de um Sukhoi-22, ejetaram perto do vilarejo de Ajdabiya após recusarem-se a atacar a cidade de Bengazi.

Ainda segundo fontes rebeldes no dia 23 de fevereiro um helicóptero Mil Mi-24 foi destruído no solo e um segundo Mi-24 foi derrubado perto de Misrata no dia 28.

No início de março um Mirage F-1 foi derrubado sobre a cidade de Brega e no dia 5 foi a vez de um Su-24 cair perto de Zawiyha (ver detalhe da deriva na imagem acima). Outro Mi-24 foi destruído em Ras Lanuf no dia 6. Também existem relatos de um outro Su-22 abatido em 7 de março.

Esta semana os rebeldes informaram ter derrubado um MiG-21 nos arredores de Bohadi (veja vídeo abaixo).

Hoje (17/3), rebeldes informaram ter derrubado outros dois aviões (não identificados), enquanto estes atacavam o aeroporto de Bonina, em Bengazi.

Os rebeldes também disseram que os pilotos abatidos ou capturados são da Síria e do Sudão.

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