Começa a mobilização para intervenção militar contra Kadafi na Líbia

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Reino Unido prepara caças para atacar arsenal militar de Kadafi; Itália libera bases para ação

LONDRES – O governo britânico ordenou à cúpula militar do país a finalização do plano de ação para impor uma zona de exclusão aérea na Líbia, informou o jornal britânico The Guardian, nesta quinta-feira, 17. A Força Aérea Britânica (RAF, na sigla em inglês) está de prontidão.

Os caças Tornados devem ser as primeiras aeronaves de combate a serem utilizados nos ataques à defesa antiaérea do ditador Muamar Kadafi. Os aviões, baseados em bases na Escócia e em Norfolk devem utilizar bases no sul da França ou no Chipre.

A Itália, por sua vez, está pronta para disponibilizar suas bases militares para garantir o cumprimento da resolução do Conselho de Segurança da ONU que impõe uma zona de exclusão aérea na Líbia, disse uma fonte do governo italiano à Reuters.

A base aérea de Sigonella, na Sicília, que fornece apoio logístico à Sexta Frota do Estados Unidos, é uma das bases da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) mais próximas à Líbia e poderá ser usada em qualquer ação militar.

“É um desenvolvimento positivo”, afirmou a fonte minutos depois que o Conselho aprovou a imposição da zona de exclusão aérea. Questionado sobre se a Itália iria oferecer suas bases para a aplicação da resolução da ONU, a fonte disse: “Sim, dissemos que estamos prontos para fazê-lo.”

O Canadá enviará à Líbia seis caças CF-18 para auxiliar na imposição da zona de exclusão aérea. O premiê Stephen Harper deve se pronunciar sobre o tema ainda hoje. A Alemanha, que se absteve da votação de hoje no Conselho de Segurança, disse que não pretende participar da ação.

FONTE: Estadão

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