Zona de exclusão aérea na Líbia iria requerer ataque, dizem EUA

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WASHINGTON (Reuters) – Estabelecer uma zona de exclusão aérea na Líbia iria requerer um ataque para enfraquecer a defesa aérea do país, disse nesta quarta-feira o secretário de Defesa dos Estados Unidos, Robert Gates, num momento em que o governo norte-americano intensifica a pressão pela renúncia do líder líbio, Muammar Gaddafi.

“Vamos logo chamar uma espada de espada. Um zona de exclusão aérea começa com um ataque à Líbia para destruir suas defesas aéreas… e, então, pode-se sobrevoar o país e não se preocupar com a possibilidade de nossos rapazes serem derrubados”, disse Gates, em uma audiência no Congresso.

Os Estados Unidos estão enviando dois navios, o USS Kearsarge e o USS Ponce, para a costa da Líbia. A Casa Branca afirmou que os navios estão sendo reposicionados numa preparação para possíveis esforços humanitários.

Embora o governo do presidente Barack Obama tenha dito que “todas as opções estão na mesa”, os Estados Unidos podem estar relutantes em iniciar uma ação militar, já que estão tendo de arcar com os custos humanos e financeiros de duas longas e sangrentas guerras, no Iraque e Afeganistão.

Gates disse que uma zona de exclusão aérea na Líbia “também requer mais aviões do que se pode encontrar em apenas um porta-aviões, portanto, é uma grande operação em um país grande”. (Reportagem de Missy Ryan)

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