Rafale e escudo de mísseis: dois acordos que não aconteceram na IDEX

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Reportagem de 25 de fevereiro do jornal “The National”, dos Emirados Árabes Unidos (EAU), mostrou que a IDEX deste ano se notabilizou pela falta de grandes contratos. Esta edição do evento, que é um dos mais importantes do setor de defesa envolvendo o Oriente Médio, foi marcada por um contexto de instabilidade regional, a indústria de defesa dos EAU competiu por contratos e parceiras com os grandes nomes da indústria militar global. E, apesar do anúncio de custosas modernizações das frotas de caças Mirage e F-16 do país, além da incorporação de armamentos em 23 helicópteros Black Hawk (por uma empresa de defesa local), poucos foram ows anúncios de grandes contratos.

Não se materializaram dois grandes contratos que observadores militares têm acompanhado. Um é a aquisição do míssil Thaad (Terminal High Altitude Air Defence – defesa aérea de alta altitude terminal) fabricado pela Lockheed Martin. Deverá haver uma nova rodada de conversações nos próximos meses entre a empresa e o Governo dos EAU, de acordo com executivos da Lockheed. Espera-se que, após completada essa fase, os Emirados tornem-se o primeiro cliente internacional do sistema, em um contrato de 7 bilhões de dólares.

Em 2008, os Emirados também haviam sinalizado a intenção de substituir sua frota de caças Mirage pelos novos Rafale. Durante a IDEX, autoridades militares do país disseram que, apesar prosseguirem as conversas com o fabricante Dassault, nenhuma decisão foi tomada e todas as opções ainda estão abertas. .

Ao mesmo tempo, uma parcela maior dos contratos de defesa anunciados na IDEX foram para companhias locais.

Eric Trappier, vice-presidente executivo da Dassault Aviation, disse que embora os gastos de defesa estejam encontrando problemas na Europa, onde tem havido cortes,”no resto do mundo ainda há grandes orçamentos de defesa. Os gastos em defesa continuam prioritários para muitos países.”

Porém, os Emirados gastaram menos na IDEX deste ano do que o esperado por analistas. Esperava-se que os gastos atingissem os números do ano passado, mas ficaram aquém.

FONTE: The National (tradução, adaptação e edição: Poder Aéreo)

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