Pilotos tailandeses estão ‘se coçando’ para voar seus novos Gripens

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Segundo notícia do jornal tailandês The Nation, os caças são vistos como uma nova força na região

Notícia do jornal tailandês The Nation desta quarta-feira, 23 de fevereiro, dá conta da chegada dos primeiros seis caças Gripen à Tailândia. Segundo a notícia, após uma longa espera pelo comissionamento dos tão alardeados caças suecos, agora os pilotos da Força Aérea Real Tailandesa estão “se coçando” (ou, em outras palavras, mal podem esperar) para voar a nova aeronave que substituirá seus velhos caças F-5.

De acordo com o Comandante de Ala Natthawut Duangsoongnern, o Gripen, cuja denominação é JAS-39 C/D, tem avanços tecnológicos 30 anos à frente dos caças F-16 fabricados nos EUA, que são os mais novos aviões da Força.

Natthawut foi um dos seis pilotos que realizou o curso básico de voo no Gripen, e disse que “a entrada do Gripen na Força Aérea Real Tailandesa é um acréscimo significativo ao poder aéreo da região.” Natthawut também disse que, com o uso total de seus sistemas de suporte, incluindo armamento e defesa aérea, o Gripen é tido como um caça do futuro. O oficial, juntamente com outros cinco pilotos, foi selecionado entre mais de 20 pilotos com experiência de voo no F-5 e F-16.

Já o Comandante de Ala Jakkrit Thammawichai, que comanda a Ala 701 de Surat Thani (onde estarão baseados os primeiros seis caças Gripen), afirmou que outros seis caças e seus sistemas de apoio serão trasladados à Tailândia mais para a frente.

Do total de 12 caças, quatro são bipostos, para emprego em treinamento. Os outros oito são do modelo C, monopostos. A aquisição do Gripen pela Força não se limita aos caças, mas compreende também todo um sistema de apoio, que inclui transferência de tecnologia e conhecimento, além de treinamento suplementar em tecnologias avançadas.

Segundo Ala Jakkrit Thammawichai, com a comunicação via data link criptografado entre todos os jatos, o Gripen é superior a outros caças que trazem tecnologia equivalente, o que significa que pode combater ou derrotar caças inimigos em uma proporção de um para quatro, ou mesmo de um para oito. “Isso explica porque não precisamos empregá-los em grandes números”, acrescenta o oficial.

Diferentemente da maioria dos caças fabricados nos EUA, em que a tecnologia de guerra eletrônica é item classificado, o Gripen oferece um treinamento aberto, incluindo contramedidas eletrônicas. Após completar seus cursos, os seis pilotos vão treinar outros quatro.

FONTE / FOTO DO ALTO: The Nation (tradução, adaptação e edição: Poder Aéreo)

FOTO DE BAIXO (S. Kalm): copywright Saab AB

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