Nos EUA, câmara vota contra segunda motorização do F-35
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Secretário Gates mostra-se satisfeito com a decisão da Casa
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No último dia 15, o Secretário da Defesa dos EUA, Robert M. Gates, congratulou o voto da Câmara que vetou o motor extra para o F-35 Lighting II, segundo o Secretário de Imprensa do Pentágono, Geoff Morrell. Foram 233 votos a favor do corte dos fundos para o motor no ano fiscal de 2011, e 199 votos contra o corte.
“Secretary Gates welcomes today’s vote and is gratified that the full House has recognized the merits of the department’s position in opposing the (joint strike fighter) extra engine,” Mr. Morrell said.Ainda segundo Morrel, o Secretário da Defesa “entende que o voto desta tarde é apenas um passo, apesar de ser um passo muito importante, no caminho de parar de gastar dólares limitados em programas de defesa não desejados e não necessários”.
A questão ainda deve ir para o Senado, onde pode ser feita novamente a alocação de fundos para o motor, que está sendo desenvolvido pela General Electric e a Rolls Royce. Em 2005, o então Presidente George W. Bush e seu Secretário de Defesa, Donald H. Rumsfeld, se opuseram ao motor extra. Em pronunciamento de 28 de maio do ano passado, o Presidente Barack Obama prometeu vetar qualquer lei que alocasse fundos para esse motor.
O programa do motor extra, segundo Gates, custa 28 milhões de dólares por mês ao contribuinte dos EUA. Gates disse usará qualquer meio legal para cancelar o programa.
FONTE: American Forces Press Service, via USAF
IMAGEM: Rolls Royce
NOTA DO PODER AÉREO: clique nos dois links a seguir para saber mais detalhes sobre o motor citado no texto, denominado F136, nos sites da Rolls Royce e da General Electric. E clique aqui para acessar o hotsite do atual motor F-135 do caça, desenvolvido pela Pratt & Whitney, e veja a campanha publicitária criada para atacar seu concorrente. A campanha foca, entre outras coisas, o fato de se criar empregos na Inglaterra com dinheiro do contribuinte norte-americano.