Militares da FAB iniciam missão de paz no Haiti
“Temos a plena convicção de que irão agregar uma força de trabalho com a competência e o profissionalismo dos integrantes da nossa Força Aérea. Vamos ter o nosso desempenho, com certeza, melhorado e o nosso Batalhão tem o maior prazer e a maior satisfação de ter como integrante um Pelotão da Força Aérea Brasileira”, ressalta o comandante do Contingente Brasileiro, Coronel Willian Georges Felipe Abrahão.
De acordo com ele, os militares da FAB atuarão como as demais frações de nível pelotão e serão enquadrados na Terceira Companhia de Fuzileiros de Força de Paz. “Eles têm uma área de responsabilidade e, dentro dela, têm a missão básica de contribuir com a Minustah para a manutenção de um ambiente seguro e estável”, lembra o Coronel.
O Pelotão da FAB chegou a Porto Príncipe em uma aeronave KC-137, do Segundo Esquadrão do Segundo Grupo de Transporte (2º/2º GT). No aeroporto da Capital Haitiana, o grupo foi recepcionado pelo comandante do Contingente Brasileiro. Logo nos primeiros momentos, os militares não disfarçavam o desejo de iniciar a missão.
“Conhecer o Haiti in loco é diferente de ver em mapas e cartas como fizemos no treinamento. A tropa está toda ansiosa para fazer o reconhecimento e ver como será a nossa rotina aqui. A ansiedade está superando a saudade nesse momento”, destaca o comandante do Pelotão, Tenente-Infante Marcos Vinícius Oliveira Pereira.
Do aeroporto, os militares da FAB e do Exército seguiram em comboio até a Base General Bacelar. Em meio a muita poeira e a um trânsito caótico, passaram por algumas ruas de Porto Príncipe e puderam ver de perto da rotina da população local. As primeiras impressões do país já confirmavam a necessidade de apoiar o país.
“Estamos aqui para manter um ambiente seguro e estável a um país que vendo sendo assolado por catástrofes e epidemias. Vamos nos empenhar ao máximo para dar o nosso melhor e contribuir para a melhoria do país. Pelo que vimos, o povo é bem sofrido, mas o que nos pudermos fazer para melhorar a vida deles, nós faremos”, garante o S2 Diego José Cursino da Mota.
Para integrar a Missão das Nações Unidas para Estabilização no Haiti (Minustah), os militares passaram por um período de treinamento de oito meses. Durante este período, receberam instruções no Batalhão de Infantaria de Aeronáutica Especial de Recife (BINFAE-RF) e no 14⁰ Batalhão de Infantaria Motorizada do Exército.
Também foram submetidos a uma rigorosa seleção, com exames físicos, médicos e psicológicos. Dentro do grupo, 23 servem no BINFAE-RF. Os outros estão lotados nas Bases Aéreas de Natal e Fortaleza e no Centro de Lançamento da Barreira do Inferno.
FONTE / FOTOS: FAB (Agência Força Aérea)
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