A reconstrução da Força Aérea do Iraque (IAF) passa pela aquisição de aviões de combate de origem norte-americana. Atualmente existe uma negociação para a compra de 18 caças F-16. No último dia 26 de janeiro o governo do primeiro ministro Nouri al-Maliki aceitou as condições do contrato e liberou o pagamento da primeira parcela do negócio.

Mas não são os Estados Unidos os únicos que ofereceram caças para o Iraque. Rumores sobre a possibilidade de vender caças Rafale para aquele país do Oriente Médio apareceram na mídia internacional no ano passado.

No entanto, a oferta francesa que mais faz sentido é o oferecimento de 18 caças Mirage F1 modernizados por cerca de US$ 1 bilhão. Existem dois atrativos nesta proposta. Primeiramente os caças poderiam ser entregues em um tempo bastante curto (final de 2011). Além disso, estes caças formavam uma boa parte do inventário da Força Aérea antes da queda de Saddam Hussein.

Um pouco antes da operação “Tempestade no Deserto” o Iraque enviou para a França 18 dos seus Mirage F1 para manutenção, mas devido ao embargo de armas os caças nunca mais voltaram ao país.

Além disso, Bagdá depositou perto de 651 milhões de euros adiantados para a compra de 126 Mirage F1 em 1985. O lote final de 24 aviões nunca foi entregue por causa das sanções impostas pela ONU. No balanço final, o Iraque ainda deve4,8 bilhões de euros para a França. Se a venda dos Mirage F1 efetivamente ocorrer, a França recuperará uma pequena parcela do prejuízo.

FONTE: Defencetalk

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