Os franceses da Dassault Aviation, fabricante dos caças Rafale, acreditam que o novo adiamento do anúncio da decisão do governo brasileiro sobre a compra dos aviões pode fortalecer o favoritismo de seu modelo em relação aos similares norte-americano (F-18) e sueco (Gripen).

A Dassault, nos próximos dias, iniciará uma estratégia para reforçar a vantagem da transferência tecnológica de fabricação para o Brasil e tentará mostrar à opinião pública brasileira que seu preço não é o maior – como é acusada pelos concorrentes.

A empresa vai bater na tecla de que, com a transferência tecnológica, os outros modelos aumentariam também de preço. E mais: defende que, com os modelos Rafale, o Brasil precisaria comprar um número menor de aeronaves para a finalidade de uso do país – por motivos técnicos, segundo os franceses.

A Dassault também vai trabalhar o mercado de aviação brasileiro – empresas fornecedoras de peças, manutenção, preparação de profissionais e fabricantes, como a Embraer – para destacar as vantagens que o setor teria com a transferência de tecnologia.

FONTE: Poder Online/iG

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