KC-390: Portugal participará do projeto, mas compra ainda não foi decidida
A participação portuguesa no projecto, reiterou o ministro, será feito em duas vertentes: estruturas metálicas e software.
“Será feito nos moldes previstos desde o início. A participação portuguesa far-se-á em duas grandes áreas: A primeira é a de engenharia de estruturas em que ficará na indústria portuguesa o fabrico de parte da fuselagem do KC-390 (avião militar de transporte de pessoal e equipamento). O segundo domínio é de engenharia de software e de sistemas de comunicações”, explicou o ministro.
Augusto Santos Silva recordou que “as empresas tecnológicas portuguesas públicas e privadas que trabalham também para a área da defesa têm capacidades muito importantes” neste segundo domínio do software.
Já sobre se a participação portuguesa no consórcio do KC-390 pressupõe a aquisição de aparelhos deste tipo à Embraer para substituir os C-130 que utilizamos, Augusto Santos Silva foi menos claro.
“Portugal considerará [o KC-390] na substituição dos C-130, quando esta se colocar – estamos neste momento a modernizar o nosso avião de transporte estratégico que vai chegar ao fim do seu ciclo de vida dentro de uma década”, disse o ministro.
Para Augusto Santos Silva, “é preciso planear com tempo a substituição dos C-130 e nesse processo de planeamento é evidente que a nova aeronave – em cuja produção participa a indústria portuguesa – será um candidato óbvio”, sublinhou.
Para além da aeronáutica, o ministro da Defesa salientou como outra prioridade para a dinamização da economia nesta área, a construção naval.
Santos Silva garantiu que os estaleiros de Viana do Castelo têm capacidade para construir navios para serem vendidos a outros países.
FONTE: Renascença
NOTA DO BLOG: pelas indicações do ministro, dos países que colaborarão no programa do KC-390, Portugal será um dos últimos a adquiri-lo, se realmente o fizer.