Aviões de combate: como são os suecos?

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Uma opinião francesa sobre a indústria de defesa da Suécia

Numa altura em que o Rafale encontra dificuldades para ser exportado, a Suécia oferece o espetáculo de como uma pequena nação pode construir seu próprio avião de caça e até mesmo exportá-lo.

O protótipo do Gripen fez seu primeiro voo em 09 de dezembro de 1988, mais de dois anos após o primeiro voo do demonstrador do Rafale (04 de julho de 1986). A aeronave entrou em serviço na Flygvapnet, a Força Aérea Sueca, em 1996, ou seja, cinco anos antes das primeiras entregas do Rafale para a Marinha francesa. Hoje, a Suécia possui mais de 170 Gripen (de uma encomenda total de 204), enquanto que apenas 70 Rafale foram entregues na França.

O Gripen foi vendido no exterior: a República Checa e a Hungria, ambas em leasing têm 14 Gripen cada, África do Sul encomendou 26 e Tailândia 6. Além disso, os pilotos de teste da Escola Imperial de Pilotos de Teste voam o Gripen. A Saab, que está ainda na corrida para os contratos no Brasil, Índia e Suíça, ainda tem outras perspectivas, como a Croácia ou a Dinamarca.
Como a França, a Suécia constroi seus aviões de combate desde os 50: Saab Tunnan, Lansen, Draken, Viggen, Gripen. Somente o Draken tinha sido anteriormente exportado para a Dinamarca, Finlândia, Áustria e para a Escola de pilotos de teste americano (NTPS).

Certamente, o Gripen tem uma grande fatia, cerca de um terço da sua tecnologia, proveniente dos EUA. O motor Volvo Aero RM12, é derivado do motor General Electric F404 e seus aviônicos Ericsson foram desenvolvidos conjuntamente com a GEC-Marconi da Grã-Bretanha.

Mas para um país de 9 milhões de habitantes, cujo PIB equivale a 15% do da França, isso não é nem um pouco ruim … Especialmente porque a Suécia não se contenta apenas em construir aviões de combate, mas também submarinos convencionais e formidáveis tanques de guerra, como o CV-90.

FONTE: Secretdefense

TRADUÇÃO: ‘ZE’

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