Rafale no Djibouti
No dia 30 de setembro, o Armée de l’air (Força Aérea Francesa) informou que, durante aquele mês, as forças francesas estacionadas no Dijibouti conduziram o exercício “Monfreid”, com o objetivo de testar a capacidade dos serviços da Base Aérea 188 em atender a importantes reforços em aeronaves. O Djibouti é um país localizado no Nordeste da África, tendo como vizinhos a Eritreia, a Somália e a Etiópia).
Para o exercício, foram desdobrados três caças Rafale, dois aviões de reabastecimento em voo C135FR e um avião de vigilância Awacs E3F, para exercícios combinados. Foram realizados reabastecimentos em voo nos deslocamentos de ida e volta.
Entre os exercícios, o informe destacou a utilização do Awacs em conjunto com unidades operando no solo, como uma bateria de defesa antiaérea. Como um todo, o exercício “Monfreid” serviu par demonstrar a capacidade das forças desdobradas no Dijibouti em se integrar a um dispositivo complexo na terceira dimensão, com ataques ao solo, defesa aérea, reabastecimento e controle aerotransportado.
FONTE / FOTOS: Armée de l’air (Força Aérea Francesa)
NOTA DO BLOG: na foto que ilustra o alto desta matéria (divulgada pela Força Aérea Francesa) pode ser visto, ao fundo, um Mirage 2000, que pelo padrão de camuflagem pode ser identificado como da versão C. Trata-se de um avião que não foi citado no texto original. A citação provavelmente não foi feita porque o informe focou nos aviões deslocados desde a França para o exercício, e não nos que operam continuamente na base africana. Assim, vale a pena uma breve explicação, para os que não são familiarizados com presença do Armée de l’air no nordeste africano.
A Base Aérea 188, no Djibouti, abriga um esquadrão de caça de “além-mar” do Armée de l’air, o 3/11 “Corse”, que desde novembro de 2008 opera no país africano (antes dele, operava naquela base o 4/33 “Vexin” ). Segundo a Força Aérea Francesa, é um de seus raros esquadrões que cumpre duas missões principais, a defesa aérea e o ataque convencional. A essas duas, soma-se a missão secundária de reconhecimento. Para tanto, o esquadrão também se apresenta como uma raridade quanto ao equipamento, operando duas versões do Mirage 2000: a versão C (de defesa aérea) e a versão D (de ataque ao solo).
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