O ‘azarão’ do F-X2 e a padronização
Com as atenções polarizadas entre o preferido do Governo, Dassault Rafale e o preferido da FAB, Gripen NG, o F-18E/F Super Hornet quase não é lembrado.
Mas se a decisão dependesse de alguns pilotos da FAB e da Marinha do Brasil, o Super Hornet seria o escolhido. Afinal, o principal caça da FAB é de origem americana e nossos pilotos da caça navais são formados na US Navy, onde conheceram o F-18 de perto.
Há quem defenda a compra do Super Hornet pela FAB e pela MB, em quantidades distintas, para padronização das frotas, da logística e treinamento dos pilotos.
Mesmo que o Super Hornet não consiga operar no NAe São Paulo por causa do seu tamanho e peso, o mesmo poderia ser operado a partir de terra e em intercâmbios a bordo dos porta-aviões americanos, como fazem os Rafales da Marinha Francesa, quando o NAe Charles De Gaulle fica parado para reparos.
Desta forma a Marinha, que já tem que começar a pensar num substituto para o São Paulo na próxima década, projetaria ou compraria um navio adequado aos seus novos aviões.