Entenda como funciona a Operação BOLBRA I
Dois países, duas línguas, duas culturas, um único objetivo: treinar equipagens de Caça no exercício de operações conjuntas…
O Exercício BOLBRA I, sob coordenação da Força Aérea Numerada 103 (FAe 103), da Força Aérea Brasileira (FAB), foi planejado com a finalidade de incrementar a segurança das operações aéreas na região de fronteira que separa Brasil e Bolívia, treinando as equipagens de Caça das duas Forças Aéreas.
Durante toda a Operação, que começou no dia 23 e vai até o dia 27 de agosto, serão realizadas 9 missões, das quais 7 têm participação de pilotos brasileiros, realizando interceptação de aeronaves e navegação à baixa altura com ataque simulado, sem o uso de armamento. Ao todo, são 4 alvos reais, aeródromos, em uma região de atuação com dimensão comparável ao Estado de Sergipe.
“O planejamento do BOLBRA I visa ao intercâmbio de aeronaves e pilotos, voando sempre com tripulações mistas (brasileiros e bolivianos) em todas as aeronaves”, disse o Major-Aviador Fábio da Costa Leite, da FAB, Oficial responsável pela programação aérea e planejamento das missões.
Além de aeronaves de Caça, participa também da Operação um E-99, do Segundo do Sexto Grupo de Aviação (2º/6º GAv), da FAB, aeronave da Aviação de Reconhecimento, que cumpre missão de Informação, Alerta e Controle e Alarme em Voo, incrementando a segurança das operações aéreas na região do Exercício.
No total, mais de 80 militares, de ambas as Forças Aéreas, estão envolvidos diretamente no BOLBRA I. Entre as aeronaves utilizadas no Exercício Operacional, interceptando, atacando ou simulando tráfego para interceptação, estão: A-29, T-33, PC-7 e CESSNA 210.
FONTE: CECOMSAER
FOTOS enviadas pelo leitor Luiz Carlos, a quem agradecemos a colaboração. A foto anterior do A-29 que estava nesta matéria, apenas para efeitos ilustrativos, foi substituída por estas.