Caças: cortes e burocracias emperram vendas
Diversos governos como o do Brasil, o da Suíça, o da Coreia do Sul e o da Dinamarca estão vasculhando o mercado por caças provenientes dos EUA, da Europa e da Rússia para substituir as suas atuais frotas envelhecidas.
Dentre os concorrentes estão o Eurofighter Typhoon, do consórcio europeu EADS, o Boeing F-15E Strike Eagle e o F/A18 E/F Super Hornet, o caça de baixo custo Saab Gripen, da Suécia e o Rafale feito pela Dassault da França.
Os vencedores podem ter acesso a encomendas que somam 3.345 aeronaves de caça e valores que superam os 164 bilhões de dólares até 2017, segundo um recente estudo da companhia de pesquisas Forecast International.
Mesmo assim, muitas concorrências que estavam em andamento nos últimos meses sofreram com cortes nos orçamentos, causados por crises econômicas, ou atrasos burocráticos intermináveis.
No Japão, a instabilidade política levou a suspensões e cancelamentos, enquanto no Brasil uma evental encomenda de 36 caças que, no início deste ano, parecia ter sido vencida pelo Rafale, pode ser prorrogada para depois das eleições de outubro.
A mais atrativa de todas as concorrências para diversas companhias é o programa MMRCA da Índia. Serão adquiridos 126 caças a um custo estimado em dez bilhões de dólares.
Saab, Eurofighter, Dassault, Boeing e a RAC MiG, o fabricante do MiG-35, estão todos presentes nesta concorrência da Índia, mas após exaustivos testes o relatório técnico não ficará pronto antes do final deste mês.
FONTE: Financial Times
TRADUÇÃO E ADAPTAÇÃO: Poder Aéreo
NOTA DO BLOG: a matéria esqueceu de mencionar a participação da Lockheed com seu F-16 no MMRCA. Como lembrança, colocamos uma foto do mesmo no início.