Até agosto Embraer decidirá se abandona a China
De acordo com a imprensa brasileira, no decurso de uma reunião com analistas para comentar os resultados da empresa, Luis Carlos Aguiar justificou a afirmação dizendo que a Embraer está a enfrentar muitas dificuldades na obtenção de licenças de importação de aviões junto do governo da China.
“Estamos a aguardar os próximos acontecimentos relativamente às licenças. Gostaríamos muito de permanecer na China, mas dessa forma é impossível honrar os contratos”, disse o executivo, acrescentando que a empresa tem contratos assinados a que não consegue dar andamento por falta das licenças.
Com licença de importação, a companhia tem garantidos sete modelos Embraer 145 e mais 20 modelos do Embraer 190.
Para operar na China a Embraer criou em 2003 uma parceria com as empresas chinesas Harbin Aircraft e Hafei Aviation Industry, ambas controladas pela China Aviation Industry Corporation II.
Localizada em Harbin, capital da província de Heilongjiang, a Harbin Embraer Aircraft produz aviões para o mercado chinês, com modelos iguais aos fabricados na sede da empresa, na cidade de São José dos Campos, a 90 quilómetros de São Paulo, no Brasil.
FONTE: macauhub
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