Um simples protocolo de intenções, como o que o presidente Lula se propõe a assinar ainda durante seu governo com a Dassault, para compra dos 36 Rafale a custo astronômico, não valerá muita coisa.

Na regra jurídica internacional, vale somente a assinatura do contrato. O protocolo de intenções inclusive poderá ser desfeito pelo futuro presidente. Como se leu ontem nesta Carta, Dilma Rousseff está indecisa quanto a seguir o Rafale como um twitter aéreo.

Para os lobistas que aguardam uma gorda comissão, essa será uma notícia desalentadora. Os franceses só pagarão os 5% internacionais de prêmio do valor total da venda quando, bem além da assinatura do contrato, receberem a primeira parcela do pagamento do governo brasileiro.

Muitos irão padecer de alta ansiedade.

FONTE
: Leonardo Mota Neto – Carta Polis

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