Voou ontem o primeiro F-35 Lightning II com sistemas de missão completos. A Lockheed Martin disse em seu release que é o avião com o pacote de sensores mais poderoso e abrangente jamais visto num caça:

  • Radar AESA Northrop Grumman AN/APG-81 – com longo alcance e capacidade de designação de múltiplos alvos ar-ar e ar-solo e mapeamento SAR;
  • Lockheed Martin Electro-Optical Targeting System (EOTS) – para busca e rastreamento passivo por infravermelho, com longo alcance e capacidade de designação de múltiplos alvos ar-ar e ar-solo;
  • Northrop Grumman Electro-Optical Distributed Aperture System (EO-DAS) – sistema passivo, esférico, de longo alcance para detecção de ameaças. Fonte de vídeo por infravermelho e projeção de visão noturna para o capacete do piloto, com visão esférica em torno da aeronave;
  • BAE Systems Electronic Warfare (EW) system – para localização geográfica simultânea de múltiplas ameaças e alvos;
  • VSI Helmet Mounted Display System (HMDS) – capacete integrado com HUD virtual, informação de alvos, capacidade “look-shoot” e visão noturna e vídeo projetados no visor do capacete;
  • Northrop Grumman Integrated Communication, Navigation & Identification (ICNI) – apóia o processamento do radar, EOTS e DAS, navegação, controle do armazenamento de armas, fusão de sensores e informações off-board;
  • Honeywell Inertial Navigation System
  • Raytheon Global Positioning System

O F-35 BF-4 é da variante STOVL (short takeoff/ vertical landing) e vai começar os testes do radar AESA, sistemas EW, ICNI, ICP, GPS, INS e HMDS, integrando os sensores aos testes de voo. As variantes F-35C (embarcada) e F-35A convencional também serão equipados com sistemas de missão similares.

Os aviônicos do F-35 já passaram das 100.000h de testes em laboratório, incluindo a fusão de sensores no Cooperative Avionics Test Bed, um jato 737 modificado para incorporar a suíte eletrônica do F-35. O software do sistema atingiu grande estabilidade e os sensores alcançaram ou superaram as performances preditas.

O BF-4 vai se juntar aos outros três protótipos de F-35B que estão em testes na Naval Air Station Patuxent River. Os testes do BF-4 têm como objetivo prover dados para a funcionalidade dos sistemas de missão Block 0.5, a fim de avaliar a implementação e integração do hardware e software.

O software Block 0.5 incorpora importantes capacidades, incluindo busca ar-ar e modos de abertura sintética, transponder amigo/inimigo, integração com rádios UHF/VHF, EW e RWR e navegação. A informação é apresentada ao piloto num cockpit no estado-da-arte e no display do capacete.

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