Jobim isolado defende Rafale
Além de ser um avião caro, o Rafale é um fracasso retumbante de vendas. A própria força aérea francesa comprou metade dos aviões previstos. O Rafale é muito mais caro do que os demais. Tanto na aquisição quanto na operação. Especula-se que o fracasso na venda dos aviões para o Brasil poderá colocar a Dassault, fabricante do avião, em uma situação difícil. As expectativas são tão grandes que a imprensa francêsa chegou a dizer que seria um milagre a compra do avião para o Brasil.
Ao desprezar o relatório técnico da FAB, Jobim abre flanco para que o processo seja paralisado na justiça já que a aquisição deveria ser justificada por um amplo estudo. O relatório de Jobim foi iniciado em janeiro e levou pouco mais de dois meses para concluir o que a FAB não concluiu em anos de estudo.
Outro fator relevante que depõe contra a escolha é o evidente mal-estar da Embraer. Sem poder falar oficialmente, fontes ligadas à empresa afirmaram que a escolha do Rafale seria muito ruim. Tanto pelo aspecto tecnológico quanto pela difícil relação entre a Embraer e a Dassault. Os antigos executivos da Embrarer lembram como os franceses colocaram dificuldades para que a empresa entrasse no ramo da aviação executiva.
Hoje, a opção pelos franceses sofreu mais um golpe. Luiz Marinho, ex-presidente da CUT e prefeito de São Bernardo declarou à CBN que a escolha do caça sueco é a melhor opção para o Brasil. Na linha do que pensa a FAB, a FIESP, a indústria aeroespacial brasileira e, até mesmo, pilotos.
FONTE: Brasília em Tempo Real