Decolagem assistida por foguete
Além do desenvolvimento das primeiras aeronaves VTOL (vertical take-off and landing), outra abordagem mais criativa foi considerada: o uso de foguetes para auxiliar aeronaves na decolagem, sem o uso de pistas.
Foguetes “Jet-assisted take-off (JATO)” já vinham sendo usados para ajudar na decolagem de aeronaves mais pesadas e o projeto de foguetes auxiliares mais pesados não parecia ser um problema.
A ideia se materializou com o Programa “Zero Length Launch / Mat Landing (ZELMAL)”, visto na foto acima lançando um Republic F-84G Thunderje, em 1953. Foram realizados 28 lançamentos bem-sucedidos, mas o sistema de pouso numa espécie de tapete inflável foi um fiasco. A USAF abandonou o conceito por um tempo.
Mais experimentos
A ideia de pousos em tapetes infláveis não funcionou, mas a decolagem com foguetes foi tentada novamente com o F-100 Super Sabre, que pesava mais que o dobro do F-84 e precisava de um motor foguete muito maior.
O conceito agora se chamava apenas ZEL e preconizava o lançamento de caças armados com uma bomba nuclear a partir de um caminhão. O caça atacaria seu alvo e o piloto voltaria para o território amigo, saltando de paraquedas.
Dezenas de testes com o F-100 correram bem, com o último ocorrendo em 1959, sem problemas. 146 jatos F-100 foram modificados para usar o ZEL e a Luftwaffe chegou a fazer lançamentos com um F-104G.
A ideia embora fosse boa, não foi adiante por questões logísticas e de segurança e também pelo desenvolvimento dos mísseis balísticos e dos jatos VTOL.
Os russos também tiveram um sistema parecido com o ZEL, usando o MiG-19 (ver vídeo abaixo). As complicações do sistema russo foram maiores e o desenvolvimento também foi abandonado.