Lockheed Martin terá que acelerar desenvolvimento do F-35
Revisão do Departamento de Defesa dos EUA reduz de 30 para 13 meses o tempo adicional para o programa
Notícia de 4 de março do American Forces Press Service informou que líderes do Departamento de Defesa dos EUA e executivos da Lockheed Martin explicaram, para os parceiros internacionais do Joint Strike Fighter, as mudanças que vem sendo realizadas no programa.
Um estudo do departamento sobre o programa, completado em outubro, mostrou que a fase de desenvolvimento da aeronave estava se estendendo por 30 meses adicionais. O Secretário de Defesa, Robert M. Gates, fez mudanças que vão diminuir esse adicional para 13 meses, conforme informou, nesta quinta-feira dia 4, o subsecretário do Departamento de Defesa para aquisição, tecnologia e logística, Ashton B. Carter.
O subsecretário pôde informar então aos parceiros do programa que este tem, agora, um plano realista, e “não um plano cegamente otimista ou fatalista”. Ele ainda acrescentou que o estudo identificou medidas gerenciais para aumentar a performance para os próximos anos, deixando claro que o processo de revisão independente e gerenciamento agressivo, em relação a metas específicas, continuará. A revisão, porém, não mostrou nenhum problema fundamental relacionado a tecnologia e fabricação, nem falhas para atingir as capacidades militares.
Carter também acrescentou que não se ficou simplesmente esperando a tramitação da burocracia da lei Nunn-McCurdy, que demanda que o Congresso dos EUA, após ser notificado sobre acréscimos de custos em programas que ultrapassem 15%, cancele programas que ultrapassem acréscimos de 25% em relação aos custos estimados. As ações foram de antecipação.
Uma das ações práticas do novo planejamento é a inclusão, nos testes de voo, mais uma aeronave da versão embarcada e outra da versão condicional, para acelerar a conclusão do programa. Outras mudanças referem-se ao desenvolvimento das capacidades dos softwares da aeronave. Outra ação foi o Departamento de Defesa reter 614 milhões de dólares da taxa de prêmio do contrato, para alinhar o desempenho do contratante ao que o DoD necessita.
FONTE: Departamento de Defesa dos EUA (United States Department of Defense – American Forces Press Service)
FOTO: Lockheed Martin
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