F-X2: quantos caças o Brasil vai comprar?
Também é corrente a informação de que um total de 120 aeronaves seria eventualmente adquirida. Sendo assim a Força Aérea poderia equipar entre 10 e 12 esquadrões de caça. Acontece que a FAB possui atualmente um número inferior a este. Considerando as unidades que voam os aviões Mirage 2000, F-5E (ou M) e A-1 (AMX) chegamos ao número sete (a saber: 1º GDA, 1º/1º GAvCA, 2º/1º GAvCa, 1º/14º GAv, 1º/10º GAv, 3º/10º GAv, 1º/16º GAv). Ou seja, para substituir todos os caças existentes em todos as unidades de primeira linha da FAB bastariam cerca de 84 aviões do F-X2 (sete unidades com 12 aviões cada). É um pensamento simplificado? Sim, isto é verdade, mas dá uma ideia dos números envolvidos.
Por outro lado, sabe-se que os aviões mais modernos como estes que compõem o “short list” são muito mais capazes que a atua geração de caças da FAB, sendo possível fazer “mais com menos”. A própria França já trabalha nesta linha. Antes da introdução do Rafale em serviço uma missão simples de bombardeio envolvia até sete aeronaves dentre caças bombardeios, escoltas e aviões de reconhecimento. Atualmente um pacote com apenas quatro Rafale pode fazer este mesmo serviço.
De qualquer forma este número de 120 é superior à quantidade de caças de primeira linha que a FAB possui atualmente e permite a formação de um número muito maior de unidades. Basta saber se isso é apenas um número fantasioso ou se a FAB realmente pretende “expandir suas asas”.