A morte vem do alto e por controle remoto
De acordo com dados compilados pelas autoridades do Paquistão, os UAV americanos baseados no Afeganistão mataram 708 pessoas em 44 ataques entre 1 de janeiro e 31 de dezembro de 2009. Para cada terrorista da Al Qaeda e do Talibã mortos pelos drones americanos, 140 civis paquistaneses tiveram que morrer. Ou seja, mais de 90% dos mortos nos ataques com mísseis eram civis inocentes.
O percentual de sucesso dos UAV em 2009 foi de 11%. Em média, 58 civis foram mortos por mês, 12 pessoas por semana e quase duas pessoas por dia.
A maioria dos ataques foram conduzidos com base em Inteligência, com informações passadas por gente do Paquistão e Afeganistão, que está espionando para as Forças Aliadas.
Dos cinco ataques bem sucedidos realizados pelos “Predator”, o primeiro ocorreu em 1 de janeiro, que matou dois líderes da Al Qaeda, Usama al-Kin e Sheikh Ahmed Salim, ambos procurados pelo American Federal Bureau of Investigation (FBI). Kin era o comandante operacional da Al Qaeda no Paquistão e tinha substituído Abu Faraj Al Libi, preso em 2004.
O segundo ataque com sucesso ocorreu em 5 de agosto no South Waziristan, que matou o mais procurado fugitivo talibã, Baitullah Mehsud e sua mulher. O Departamento de Estado Americano tinha oferecido US$ 5 milhões por informações que levassem a Baitullah, tornando-o o único fugitivo paquistanês com a cabeça a prêmio anunciada separadamente por Islamabad e Washington.
FONTE: The Peninsula
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