A USAF recebeu o financiamento inicial para o programa de 2 biliões de dólares que será o responsável pela aquisição de 100 Light Attack Armed Reconnaissance para operações irregulares como aquelas que a USAF cumpre no Iraque e no Afeganistão. O LAAR deverá estar operacional até 2013, apenas um ano depois das primeiras entregas.

Entre os aviões já propostos à USAF estão o At802U, o Alenia Aermacchi M-346, o Embraer EMB-314 Super Tucano, o Hawker Beechcraft AT-6L e o Pilatus PC-6 Porter.

A USAF quer um aparelho que tenha um custo de hora de voo inferior aos mil dólares. Um avião de combate como o F-16C custa 7 mil dólares e o F-15E 44 mil.

O LAAR deverá ter uma ou duas metralhadoras de 7,62 mm duas bombas guiadas de 227 kg e capacidade para levar lançadores de rockets ou o míssil ar-terra Hellfire.

O programa LAAR poderá ser uma forma de vermos aviões brasileiros na USAF, depois destes estarem já nos EUA, sendo operados pela empresa de mercenários Blackwatter, mas agora de uma forma mais “oficial”.

Este concurso é vital para manter na USAF o tipo de apoio aéreo de proximidade que o A-10 disponibilizava e que agora – com a sua iminente saída de serviço – se está a perder, para insatisfação dos comandantes no terreno (no Iraque e no Afeganistão) que ressalvam a necessidade de um aparelho – simples e barato – que possa ser empregue em abundância e com menos reservas do que aviões mais sofisticados e difíceis de manter como aqueles que restarão no inventário da USAF, após o último voo do A-10.

FONTE: Air Forces Monthly, via Quintus

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