Sobre a superação de expectativas do F-22 no Oriente Médio
Agora é a vez da USAF falar, mas em seu canal oficial. Se bem que pouco é revelado sobre o primeiro exercício do Raptor na região, além da bela foto acima, tirada em uma missão de treinamento em 9 de dezembro.
Nesta segunda-feira, dia 21 de dezembro, a USAF informou que foi completado o primeiro emprego do F-22 no Oriente Médio, realizado em meados deste mês de dezembro. Os caças de quinta geração e suas tripulações estiveram na região como parte de um exercício multinacional, onde pilotos de várias nações treinaram juntos uma luta aérea de grande escala.
Para os 150 militares e os seis Raptors deslocados da Base Aérea de Langley, este foi o primeiro desdobramento para área de responsabilidade da “U.S. Air Forces Central”. Segundo o Tenente Coronel (Lt. Col.) Lance Pilch, comandante do 27º Esquadrão de Caça Expedicionário, “nós não sabíamos como o jato iria desempenhar ou reagir, dadas as diferenças de temperatura, assim como a poeira, a areia e o vento. Mas pudemos voar mais surtidas do que as originariamente programadas, o que de fato fez o F-22 superar expectativas.” Antes desse exercício, os F-22 foram deslocados para a Base Aérea de Kadena, no Japão, e a Base Aérea de Andersen, em Guam, para exercícios no Pacífico.
Para o Major Daniel Bunts, membro da Guarda Aérea Nacional da Virgínia e que voa o F-22 no 27º Esquadrão, o desdobramento “foi histórico porque trata-se de um novo sistema de armas e, apesar de já termos mostrado que poderíamos nos deslocar para outros lugares, ainda não tínhamos provado que poderíamos operar aqui”.
Além dos norte-americanos, participaram do exercício tripulações de voo da França, Jordânia, Paquistão e Inglaterrra. Embora os Raptors não estivessem participando diretamente do exercício, voaram lado a lado com tripulações das nações participantes, em surtidas de treinamento. Ainda segundo o Major Bunts, “agora que fizemos algum treinamento juntos, eles têm uma melhor compreensão do que podemos fazer com esse jato. Assim, se um dia precisarmos operar em conjunto, eles saberão o que esperar de nós como seus alas. Mas também é importante para nós darmos uma olhada nos sistemas de armas de nossos parceiros. Fizemos grandes amigos lá.”
O Coronel Pich complementa que a construção de parcerias é de longe o principal objetivo de exercícios como esse. Mas agora que o F-22 provou ser capaz neste ambiente, o pessoal espera retornar para participar de mais exercícios e também para prover poder aéreo na região: “O F-22 tem tantas capacidades, desde o domínio do ar para prover a consciência situacional até o lançamento de bombas no alvo, que, quando chegar a hora de vir aqui e dar apoio às tropas em terra, já sabemos que o Raptor está pronto.”
FONTE / FOTO: USAF (os destaques em negrito são do Blog)