A entrada em operação dos armamentos e sistemas, assim como a capacidade RECO NG, deverá acontecer ao longo de 2010 e 2011, segundo o Comitê de Orientação da Aviação de Caça da França

O título parece uma sopa de letrinhas, mas quem acompanha o desenvolvimento do Rafale sabe qual o significado dessas siglas: míssil ar-terra com ogiva nuclear, míssil antinavio e pod designador que, assim que forem incorporados operacionalmente à nova versão (F3) do Rafale, ampliarão e muito sua capacidade operacional.

Esse foi um dos temas da reunião realizada na base aérea de Paris-Balard, no último dia 3 de dezembro, do Comitê de Orientação da Aviação de Caça (comité d’orientation de l’aviation de chasse – Comorac). O primeiro encontro havia sido realizado no Estado Maior da Marinha, em 18 de junho, e novas reuniões deverão se suceder a cada seis meses.

O encontro foi co-presidido pelos comandantes da Força Aérea (Armée de l´air) e da Marinha Francesa (Marine Nationale), general Joël Martel e almirante Benoît Chomel de Jarnieu. Introduzindo a reunião, ambos assinaram a MSO – Mise en service opérationnel (entrada em serviço operacional, do Rafale F3 nas duas forças. Essa etapa engloba todas as missões ar-ar e ar solo que representam grandes melhorias em relação à versão F2. As novas funções do padrão F3 (capacidade RECO NG, míssil ASMP-A, míssil AM39 exocet e pod Damoclés) entrarão em serviço progressivamente em 2010 e 2011.

Também foram discutidos outros pontos, como um futuro esquadrão comum para conversão ao Rafale na base aérea de  Saint-Dizier, a coordenação de grandes exercícios e a presença da Marinha na base de Istres.

FONTES E FOTOS: Força Aérea Francesa (Armée de l´air), Marinha Francesa (Marine Nationale), MBDA e Dassault Aviation.

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