A FAB sempre preferiu caças ‘made in USA’

53

Levantamento histórico mostra que a primeira opção foi por caças de procedência dos EUA

A Força Aérea Brasileira (FAB) busca atualmente renovar sua frota de aeronaves de combate de alta performance. Este processo, largamente conhecido com F-X2, nada mais é do que a versão mais atual de outras escolhas que Ministério da Aeronáutica (atual Comando da Aeronáutica) fez ao longo de sua história.

A FAB é hoje uma instituição madura que se aproxima dos seus 70 anos e já passou por outros dois “F-X”, se assim podemos chamar os processos de escolha de caças que ocorreram no passado. Tanto no primeiro como no segundo houve preferência por caças de origem norte-americana. Porém, os motivos que levaram a estas preferências possuem características um pouco distintas e cada processo de escolha deve ser avaliado dentro do seu contexto histórico.

Quando a FAB foi criada ela agregou uma série de equipamentos de origens distintas que pertenciam tanto ao Exército (Aviação Militar) como à Marinha (Aviação Naval). Muitos historiadores citam que estas aeronaves eram obsoletas e tinham pouca validade para o conflito que batia às portas do Brasil (a II Guerra Mundial).

Na verdade eram equipamentos típicos de Forças Armadas modestas daquela época como era o próprio Brasil. É injusto comparar também este “acervo” herdado com os modernos equipamentos fornecidos pelos EUA durante a guerra. Estes novos equipamentos foram fornecidos ao Brasil diante de uma situação especial e a FAB beneficiou-se disso.

Quando a guerra acabou o suprimento de equipamentos modernos com preços simbólicos (programa “Lend Lease”) também foi perdendo força. Por outro lado, a aviação de combate continuou evoluindo de forma espantosa no exterior.

Leia a continuação desta matéria do Poder Aéreo, exclusiva para assinantes.

Publicidade

wpDiscuz