Reino Unido quer criar nave-robô com artilharia eletrônica
No cinema e no mundo dos quadrinhos sempre existiu uma enorme admiração e medo em relação à produção de armas eletrônicas e dispositivos militares que usem alta tecnologia, a exemplo de filmes como O Homem de Ferro.
Aparentemente esse contexto começa a deixar de ser exclusividade do universo cinematográfico para se tornar cada vez mais real.
Segundo o site The Register, a nave, ainda sem nome, seria capaz de ser operada remotamente, podendo inclusive voar através de espaços urbanos, como vãos de prédios e espaço aéreo de ruas e avenidas. O projeto inclui inovações radicais nos sistema de ataque, como armas de microondas e raios laser.
Algumas empresas disputam entre si o direito de colocar o projeto em prática e construir a nave-robô, que seria capaz de pairar como um helicóptero ou voar como um avião, dependendo do ângulo de inclinação de seus motores.
A aeronave deve possuir um sistema de ar reutilizável, ter um raio de ação de 1 mil km e ser capaz de sobreviver em espaço aéreo defendido. Além disso, o projeto prevê a capacidade de lançamento e recuperação do robô em terra, mar e ar, mas existe uma ênfase maior em operações navais.
O protótipo pode contar também com turbinas em sua parte frontal, o que permitiria manobras em que a nave cairia verticalmente. Outra preocupação dos projetistas é a habilidade de a aeronave pairar por qualquer período de tempo, como um helicóptero. Para isso, está sendo feito todo um estudo do consumo correto de combustível.
A respeito das armas que a nave-robô carrega, pode-se dizer que existem pequenas caixas entre os mísseis convencionais que se assemelham a antenas que podem emitir raios laser ou cargas de microondas. Em teoria, isso seria capaz de neutralizar circuitos eletrônicos do inimigo.
Conforme publicação da Aviation Week & Space Technology, a lista de companhias que lideram as propostas comerciais conta, entre outras empresas, com nomes como a BAE Systems, companhia de desenvolvimento de tecnologia de segurança e defesa aeroespacial e a multinacional MBDA, fabricante de mísseis e sistemas de defesa aérea e naval, com sedes na França, Reino Unido, Itália e Alemanha.
A previsão para a apresentação de um modelo real é de três anos, no final de 2012.
FONTE / ARTE: Portal Terra