Segundo a RAF, piloto britânico é o primeiro a atingir as 1.000 horas no Eurofighter Typhoon – mas essa é só parte da história alada do militar

Este editor confessa que, ao ler a folha de serviços do Flight Lieutnant Antony ‘Parky’ Parkinson no site da RAF, ficou com uma considerável inveja. E não foi à toa: segundo o informe veiculado pela Real Força Aérea, o primeiro piloto a atingir 1.000 horas no Eurofighter Typhoon também já ultrapassou essa marca em algumas outras invejáveis aeronaves.

“Parky”, hoje com 44 anos, entrou para a RAF em 1983, aos 18. Sua carreira de aproximadamente 1/4 de século tem sido bem “sortuda”, nas palavras dele mesmo. Trata-se da quarta vez que ele quebra a barreira das 1.000 horas em uma aeronave da RAF. Primeiro, veio o Phantom. Depois, o Tornado F3. Mais recentemente, antes do Typhoon, foi a vez do Hawk, que ele voou na equipe de demonstração Red Arrows – esta última a experiência que ele mais destaca, devido às manobras exigidas.

Foram necessários 5 anos voando o Typhoon para ultrapassar a marca de 1.000 horas de voo no último dia 18 de novembro: mais exatamente, 1.001 horas, após uma surtida de 90 minutos de treinamento finalizada com uma aterrissagem na base da RAF de Coningsby, onde serve no 29º Esquadrão (reserva – conversão operacional), como instrutor, e também cumprindo alertas de Defesa Aérea.  Nos voos de instrução ele acredita que, provavelmente, já compartilhou o cockpit do Typhoon com todos os pilotos britânicos qualificados na aeronave (atualmente, mais de 100).

Mas ele não voa “apenas” o Typhoon: nos últimos 3 anos, frequenta os cockpits de lendários Spitfires e Hurricanes do “Battle of Britain Memorial Flight”. Nas palavras do piloto: “Eu provavelmente tenho o melhor emprego no mundo atualmente, voando Typhoon e  Spitfire!.” Comparando as duas aeronaves, cada uma delas entre as melhores do seu tempo, “Parky” confessa que ambas são igualmente divertidas de voar, embora considere o Spitfire como um avião muito mais difícil de pousar.

FONTE / FOTOS: RAF

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