Franceses no CRE: Rafale é mais caro, mas garante autonomia
Marina Mello
Além da empresa francesa Dasssault, que produz os caças Rafale, concorrem para a venda de 36 aviões a americana Boeing, que produz o F-18 Super Hornet, e a sueca Saab, com a aeronave Gripen NG. A empresa da Suécia já ofereceu ao Brasil a possibilidade de vender os aviões pela metade do preço.
“Talvez estejamos mais caros que outros. Eu lamento, mas é o preço que pagamos pela nossa autonomia”, afirmou. Segundo ele, o presidente da França, Nicolas Sarkozy, assegurou que, se o governo brasileiro escolher os caça franceses, irá conseguir ter um acesso irrestrito à transferência de tecnologia, o que é considerado essencial para que o País “caminhe com suas próprias pernas”.
Segundo ele, a França, no passado, gastou cerca de 7 bilhões de euros para obter a tecnologia e aprender a construir tais aeronaves. Guillaud afirmou que a idéia de o Brasil escolher a França é justamente para evitar que o País tenha que gastar a mesma quantia para obter a mesma tecnologia. “Fazer transferência de tecnologia é evitar que o Brasil tenha que gastar esse dinheiro”, disse.
“O presidente francês já disse que a transferência de tecnologia seria total, completa, sem limite e sem restrição”, afirmou.
FONTE: Portal Terra