Quantas concorrências de aviões de combate, em diversos países, não tiveram a mão do Estado direcionando o resultado final, a despeito das melhores qualidades de outros concorrentes?

Quantos projetos de aeronaves de combate foram cancelados por decisões políticas? Existem dezenas de exemplos da história. Nos EUA, temos o caso do F-20 Tigershark, um excelente caça, que foi cancelado por decisão política. E o avião de ataque A-12?

Quantas forças aéreas tiveram que adotar aviões de combate que não eram considerados os ideais pelos seus pilotos? Um exemplo é o F-104 Starfighter, que foi praticamente empurrado para vários países da OTAN (com um contrato considerado o “negócio do século” e vários escândalos envolvendo propinas), mesmo a contragosto de pilotos e comandantes.

É assim que o mundo real funciona. Os militares e técnicos fazem as análises, mas a decisão final, que é política, nem sempre faz jus ao melhor tecnicamente.

No caso do FX-2, todos os três aviões atendem aos requisitos da FAB, cada um com suas limitações e pontos fortes. Mas o peso maior sempre pendeu para o Rafale, a partir do momento que o Brasil fechou um acordo estratégico com a França.

LEIA MAIS

wpDiscuz