Dando continuidade ao “post” anterior, o secretário de defesa dos EUA Robert Gates também informou na mesma visita à fábrica da Lockheed Martin que o F-35 não terá a opção de duas motorizações. “A conclusão geral é de que isso acrescentaria alguns bilhões de dólares a mais ao programa” disse ele. Outras análises dão conta que um segundo motor como opção consumiria “apenas” U$ 560 milhões.

Na visão de muitos, ter um segundo fornecedor para um dos componentes mais caros da aeronave dividiria os recursos da Defesa por diversos estados, elevando o número de empresas envolvidas (além do aumento do número de empregos também) e agradando mais os congressistas.

São exatamente estes últimos que podem decidir pela adoção de um segundo fabricante de motores para o F-35. Os autores dessa manobra no entanto já foram alertados. O presidente Obama vetará qualquer atitude nesse sentido.

Um órgão do congresso norte-americano chamado “Congressional Research Service” estimou que o programa F-35 necessitará de 246 bilhões de dólares para comprar 2456 aeronaves. Incluindo valores referentes ao desenvolvimento do programa nos últimos 12 anos, a estimativa do CRS é de que o custo médio de cada aeronave fique em torno de U$ 100.1 milhões. Outros estudos colocam o preço do mesmo entre U$ 49 milhões e U$ 200 milhões.

SAIBA MAIS:

wpDiscuz