A Saab, fabricante do caça Gripen, está disposta a transferir 50% da produção da aeronave para o Brasil, a fim de aumentar suas chances de ganhar a concorrência do FX-2, segundo a Bloomberg.

Bob Kemp, diretor de marketing da Saab, disse que “o Brasil pode ser tornar o líder exportador da próxima geração do Gripen“.

Ao preço de aquisição de cerca de US$ 50 milhões, o Gripen é, segundo a Saab, 20% mais barato de comprar que o F/A-18E  Super Hornet e sua manutenção custa apenas 1/3 deste.

NOTA do BLOG: Embora outros boatos possam chamar mais a atenção, essa nova proposta da Saab realmente mostra o que a indústria aeronáutica brasileira poderá ganhar com o desfecho do FX-2 da FAB.

Existem muitas variáveis em jogo, além de muito dinheiro, portanto a decisão não será fácil, pois os três aviões são muito bons.

Mas uma questão fundamental que não tem sido abordada é qual dos candidatos se encaixa melhor no perfil operacional da FAB e no nosso patamar orçamentário.

Um exemplo: nossos pilotos de caça não voam o número ideal de horas por causa da economia de combustível. Durante muito tempo faltou dinheiro até para comprar pneus para os caças F-5, que ficavam carecas até estourarem na pista nos pousos ou decolagens.

A FAB, com certeza, em suas análises técnicas saberá definir o melhor avião nesse quesito, que poderá ser diferente do escolhido pelo atual Governo.

Portanto, é preciso discutir se vale a pena adquirir um avião mais caro de comprar e manter, para depois tê-los a maior parte do tempo no chão, por falta de peças e combustível.

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