Belas tomadas do bombardeiro “stealth” B-2 Spirit e de dois caças F-22 Raptor, voando sobre a estratégica ilha de Guam, no Pacífico, em 14 de abril de 2009. Foi a primeira vez que a USAF deslocou os dois tipos de aeronaves simultâneamente para treinar ali, numa clara demonstração de força naquela região do planeta.

O F-22 provê a capacidade de neutralização da ameaça dos sistemas integrados de defesa aérea (IADS) e o B-2 provê a capacidade de ataque maciço aos alvos inimigos. Para essas missões, o F-22  leva duas bombas GBU-32 JDAM de 1.000lb (454kg) ou 8 bombas SDB (small diameter bombs).

Com esse armamento ar-solo, o F-22 ainda leva um canhão de 20mm e 4 mísseis ar-ar, sendo dois AIM-120 AMRAAM e dois AIM-9 Sidewinder. Por voar em velocidade de “supercruise” à grande altitude, o Raptor consegue atingir alvos no solo com a JDAM a distâncias de mais de 50km.

O F-22 assumiu de vez o lugar do F-117 como vetor de penetração em áreas de alto risco de IADS. O Raptor “chuta a porta” destruindo sítios de SAM e radares e também varre os céus a procura de ameaças aéreas com seu radar APG-77 AESA ou com sua suíte eletrônica passiva AN/ALR-94, capaz de detectar, classificar e mirar em emissões de radar inimigas, sem alertar a vítima.

Já o B-2 Spirit, fornece alto poder de destruição, sendo capaz de lançar 80 bombas JDAM GBU-38, de 500lb cada, num só passe. O B-2 também pode levar 8 bombas “bunker busters” de 4500-5000 lb GBU-28.

O B-2 também pode levar oito minas navais Mk.62, 16 bombas GBU-31 JDAM de 2 mil libras ou mísseis de cruzeiro JASSM, até 16 bombas nucleares B-61-7 , B83-0 ou 8 B61-11.

Ambos são considerados aviões “furtivos em todos os aspectos”: o Spirit, por seu design, tem furtividade de banda larga, o que significa que ele é eficaz contra uma ampla variedade de radares. Já o F-22, não tem tanta furtividade quanto o B-2, por causa dos seus estabilizadores verticais, mas em compensação, sua velocidade e altitude lhe permitem usar uma variada gama de táticas.

FOTOS: USAF

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