A Boeing, com o seu Super Hornet, entregou sua proposta na última segunda-feira como as outras duas concorrentes. É interessante notar o apoio explícito da US Navy nesta venda. A nota oficial da empresa, disponível no site do fabricante, cita categoricamente este apoio.

“Estamos felizes por oferecer à Força Aérea Brasileira a capacidade avançada de combate que o Super Hornet Block II é capaz de entregar”, disse Bob Gower, vice presidente dos Programas F/A-18 e EA-18, da divisão Programs for Global Strike Systems, da Boeing Integrated Defense Systems. “Nós acreditamos que esta proposta vai ao encontro das necessidades operacionais da Força Aérea Brasileira, além de refletir a decisão do Governo Americano de compartilhar a tecnologia do Super Hornet”, disse.

“A Boeing está buscando a oportunidade de estabelecer parcerias de longo prazo com a FAB, a indústria brasileira e com o Governo do Brasil”, acrescentou Gower.

O Super Hornet, forte em desempenho e tecnologia, é o mais avançado caça multitarefa em produção na atualidade – com o desempenho recorde de mais de 500.000 horas de voo. É operado pela Marinha Americana (U.S. Navy) e está sendo construído para a Real Força Aérea Australiana (RAAF). O Programa Super Hornet tem continuado a acrescentar capacidade à aeronave, ao mesmo tempo em que reduz custos em seu ciclo de vida. Além disso, o Super Hornet é o primeiro caça a incorporar as características de próxima geração (next-generation), incluindo o radar da Raytheon, APG-79 Active Electronically Scanned Array (AESA), o qual o Governo Americano liberou para o Brasil, como parte da oferta do Super Hornet.

A Boeing já entregou mais de 380 unidades do Super Hornet à Marinha Americana (U.S. Navy), todos dentro do prazo estabelecido para produção, ou até mesmo antes dele. A Austrália está buscando fortalecer sua frota de F/A-18 Hornets com novos Super Hornets. A Boeing está em conversação com diversos clientes internacionais dado a busca e interesse pelo Super Hornet.

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