As bases aéreas da FAB e a defesa do espaço aéreo brasileiro
O principal vetor de defesa aérea da FAB é o F-5M (Mike), que é o famoso Northrop F-5E Tiger II modernizado pela Embraer, com aviônicos israelenses da Elbit. O F-5E ganhou uma sobrevida depois da modernização, mas ainda tem sérias limitações, como o pequeno raio de ação com carga bélica e a velocidade máxima de apenas Mach 1.6. A vantagem dos F-5M reside no seu novo radar e na sua capacidade de engajamento BVR, além do alcance visual, proporcionada pelos mísseis Rafael Derby.
Os aviões de ataque A-1 (AMX), que começam a passar por um programa de modernização semelhante ao F-5BR, podem exercer uma função de defesa aérea marginal, em teatros de baixas ameaças, mas sua capacidade de combate aéreo é apenas para auto-defesa.
O Programa F-X2 é vital para que a FAB possa alcançar um novo patamar de credibilidade na defesa do espaço aéreo brasileiro, já que países vizinhos estão se reequipando com vetores muito mais capazes que os nossos, tanto em raio de ação, quanto em capacidade de combate.
Felizmente, uma grande vantagem da FAB diante dos avanços de forças aéreas vizinhas, ainda continua sendo sua capacidade de alerta aéreo e controle (AWACS), proporcionada pelos Embraer R-99A.
FONTE: www.milavia.net
NOTA do BLOG: Criamos esse post para que o pessoal continue os debates sobre a FAB aqui e não no artigo sobre o envelhecimento dos caças da USAF.