A FAB (Força Aérea Brasileira) é responsável por defender o espaço aéreo brasileiro e também a enfrentar possíveis combates pelo ar. Suas diretrizes vem do COMAER (Comando da Aeronáutica) órgão ao qual é subordinada.

É a maior força aeronáutica da América Latina, mas tem grande parte de seus mais de 700 aviões já sem condições de vôo ou de cumprir sua missão pela soberania do espaço aéreo brasileiro.

Há uma grande preocupação do governo em recuperar a sucateada esquadrilha nacional.
Tanto é que o projeto FX-2 (do governo Fernando Henrique Cardoso), que defendia a compra de 36 caças acabou sendo engavetado durante o governo Lula, para dar espaço a um projeto mais ambicioso: também construir no Brasil, com transferência de tecnologia militar, aeronaves de quarta geração para atender as necessidades da FAB. Potencias estrangeiras disputam essa parceria.

Depois de muito tempo adormecido, o Brasil vê agora como urgente o desenvolvimento de uma política industrial de defesa. Recentemente, o Ministro da Defesa, Nelson Jobim, anunciou viagem de 13 dias à França e Rússia para tratar de assuntos relacionados a fechar acordos para a área.

As origens da aviação nacional

O poder de dominar o céu deve-se a um brasileiro, Alberto Santos Dumont. A partir de 1913, essa possibilidade já estava consolidada em todo o mundo.
O Brasil, no entanto, não teve a primazia da patente do avião, e a indústria aeronáutica mundial teve seu início em outras terras. Até mesmo na América do Sula, a Argentina nos passou a perna, quando a AMC (Área Material Córdoba) fundou em 1926 a primeira indústria de aviões da América do Sul.

O avião passaria a ser usado como arma de guerra, primeiro na Bulgária e, depois, de forma efetiva e aterrorizante durante a 2ª Guerra Mundial. Essa visão desoladora foi a causa principal do suicídio daquele que foi o primeiro homem a flutuar no céu com um aparelho mais pesado que o ar.

Criação da FAB

O Brasil se viu despreparado a partir de 1939, quando surgiu a revelação que suas forças armadas não estavam a altura das exigências dos conflitos gerados pela Segunda Guerra. Era um país sem recursos, sem investimentos e sem aprimoramento, já que sua estrutura ainda era baseada no mesmo tipo de organização militar de 30 anos atrás, a da Primeira Guerra Mundial.

Após muitos debates em torno da criação de uma força aérea unificada, com a união dos órgãos já existentes, o presidente Getúlio Vargas assinou no dia 20 de janeiro de 1941 o Decreto 2961 que criava o Ministério da Aeronáutica. Surgia a Forças Aéreas Nacionais com a fusão das unidades aéreas da Marinha e do Exército.

Nos céus da Europa

Foi durante a II Guerra Mundial que a FAB teve a sua primeira participação, combatendo os submarinos inimigos no Atlântico Sul e ainda integrando a Força Expedicionária Brasileira, na Europa.

Em campos de batalha europeu estiveram o 1º Grupo de Aviação de Caça ( Senta a Pua!), e a Primeira Esquadrilha de Ligação e Observação (1ª ELO).

O primeiro piloto da FAB a morrer em combate foi o 2º Tenente-Aviador John Richardson Cordeiro e Silva, em combate as forças 2º Tenente-Aviador John Richardson Cordeiro e Silva no dia em 6 de novembro de 1944.

Mais tarde, em maio do mesmo ano, receberia a denominação de Força Aérea Brasileira (FAB), que representa hoje uma das três forças armadas do país e é a maior força aérea da América latina, em aviões, contingente e poder de fogo.

FONTE: Agora Vale

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