Harriers da RAF: economia pode antecipar em 5 anos sua desativação
Um bilhão de libras, ou aproximadamente um bilhão e meio de dólares. Em reais, são 3 bilhões e meio. É o que o Ministério da Defesa do Reino Unido (MoD) pretende economizar antecipando em cinco anos a aposentadoria da frota de Harrier GR9, operada em conjunto pela RAF (Real Força Aérea) e pela RN (Marinha Real), e planejada originariamente para ser desativada em 2018. Vale lembrar que desde março de 2006, com a baixa dos últimos Sea Harrier, a RAF e a RN passaram a operar os modelos GR9 através do Joint Force Harrier (JFH), tanto a partir de bases terrestres quanto embarcados.
Mas segundo reportagem da Jane’s do último dia 9 de dezembro, essa proposta pode estar sendo revista devido a objeções da RN, pois com a aposentadoria dos vetores em 2012 seria criado um gap operacional entre sua desativação e a chegada de seus substitutos, os F-35 Lightning II. Como solução paliativa, estaria sendo proposta a operação de um mínimo de 20 aeronaves em um único esquadrão, ao menos no período crítico entre 2012 e 2018.
Por outro lado, uma nova arma, a Paveway IV, está sendo somada ao arsenal do Harrier e de outros jatos da RAF. Custo: 400 milhões de libras.
As coordenadas dos alvos podem ser programadas ainda em terra ou em pleno vôo, o que proporciona maior flexibilidade tática tanto aos pilotos quanto aos controladores de vôo / observadores avançados (FAC – Forward Air Controllers), já que o alvo pode ser trocado no decorrer da missão, conforme a dinâmica das operações. A Paveway IV pesa aproximadamente metade da Paveway II atualmente em uso na RAF, e o MoD divulgou um custo de 400 milhões de libras para o projeto.
Fontes: Jane’s, airforce-tech. , naval-tech. e RAF/MOD Fotos: RAF/MOD