Sistema ASTOR de sensoriamento remoto é declarado oficialmente em serviço na RAF
Nesta segunda-feira, 1º de dezembro, o Ministério da Defesa da Grã-Bretanha declarou oficialmente em serviço na RAF o sistema ASTOR (Airborne Stand-Off Radar), operando na aeronave Sentinel R1 (versão do Global Express Business Jet, da canadense Bombardier). O sistema está sendo operado pelo Esquadrão nº5 da Real Força Aérea, unidade de cooperação com o Exército Britânico, a partir da Base de Waddington, em Lincolnshire, com objetivo de cumprir missões de reconhecimento, inteligência, vigilância e aquisição de alvos de superfície em qualquer tempo. A altitude de operação é acima de 40.000 pés, em patrulhas que podem exceder 9 horas de duração, e a distâncias dos alvos de superfície que podem chegar a até 160 km, transmitindo dados em tempo real para centrais de comando em terra.
O contrato para desenvolvimento do ASTOR foi entregue à Raytheon (EUA) em dezembro de 1999, e sensor principal sistema é o radar ASARS-2 da Raytheon (EUA), um desenvolvimento do modelo utilizado no U-2 da USAF, incorporando radar de abertura sintética e de acompanhamento de alvos móveis (SAR – Synthetic aperture radar e MTI – moving target indicator). Nos próximos dois anos, o sistema ASTOR deverá cumprir missões fora da Grã-Bretanha para que possa atingir plena capacitação operacional. O Esquadrão nº5 deverá operar um total de cinco aeronaves.
Fonte e foto: RAF Informações adicionais: airforce-technology.com
NOTA DO BLOG: como exercício aos freqüentadores do Blog do Poder Aéreo, pode ser interessante comparar as semelhanças e diferenças técnicas e operativas entre novos sistemas de sensoriamento remoto, como o ASTOR, atualmente em desenvolvimento / entrando em operação, e os R-99B da FAB, que começaram a ser incorporados ao 2º/6º GAV em julho de 2002.