Nos próximos 18 meses o Brasil, a Croácia, Dinamarca, Índia, Holanda, Noruega, Romênia e Suíça farão a seleção final das suas competições de caças, num total de 523 aeronaves, num valor que pode chegar a US$ 40 bilhões. Será um período decisivo para definir o futuro do mercado global de caças.
As concorrências nos 8 países têm em comum a presença do caça sueco Saab Gripen, que até agora  conseguiu aumentar, de forma limitada, sua presença no mercado de exportação, com a venda de 60 aeronaves: República Tcheca (14 aeronaves), Hungria (14), África do Sul (26) e Tailândia (6).
A Saab espera poder aumentar esses números significativamente nos próximos 18 meses.
Uma das razões é que ela está oferecendo um Gripen melhorado, o Gripen NG (Next Generation), que incorpora uma série de aperfeiçoamentos em relação ao bem-sucedido Gripen C/D.
Entre os avanços estão um radar AESA desenvolvido em conjunto com a Thales, motor mais potente General Electric F-414G, que proporciona maior peso de decolagem, aviônica melhorada e alcance maior.
Outro grande trunfo do Gripen é o seu custo de aquisição e de operação. Bob Kemp, diretor de marketing e vendas da Gripen International, disse que o Gripen NG, na concorrência da Holanda que compreende uma frota de 85 aeronaves, custa 6 bilhões de euros (US$7,6 bilhões) menos que o F-35, em termos de ciclo de vida, num período de 30 anos. O custo por unidade situa-se entre US$ 50 e 60 milhões. Como comparação, o custo do F-35 e do F/A-18E/F, no ano fiscal 2009, é de US$ 83,1 e US$ 82,7 milhões, respectivamente.

FONTE: Jane’s

wpDiscuz