O Pentágono anunciou em 24 de outubro que será criado o Comando de Ataque Global, dedicado exclusivamente às missões de ataque estratégico nuclear.
“Tivemos que tomar muitas ações corretivas em resposta às dolorosas lições aprendidas”, disse o Secretário da Força Aérea Michael Donley aos jornalistas, mas “mas ainda há trabalho a fazer.”
A Força Aérea liberou um roteiro intitulado “Revitalizar as Capacidades Nucleares da Força Aérea”, que detalha as principais ações a serem tomadas, incluindo:

  • Estabelecer o novo comando, a ser comandado por um Tenente-General (Major-Brigadeiro do Ar) e a respectiva divisão no Estado-Maior no QG da Força Aérea;
  • Consolidar as funções previstas de sustentação no Comando de Material da Força Aérea e no Centro de Armas Nucleares da Força Aérea;
  • Melhorar a administração das capacidades nucleares nos processos corporativos da Força Aérea;
  • Criar planos estratégicos de longo prazo que abordam requisitos nucleares, incluindo aqueles para os mísseis de cruzeiro, bombardeiros, aviões de dupla capacidade e mísseis balísticos
  • intercontinentais (ICBMs).

Os Bombardeiros B-2 e B-52 da 8ª Força Aérea e os mísseis balísticos da 20ª Força Aérea ficarão agora subordinados ao Comando de Ataque Global. Essa reorganização divide a Força de Bombardeiros, com os B-1 ficando sob o Comando de Combate Aéreo.
O Relatório Schlesinger, da Força-Tarefa de Gestão de Armas Nucleares, recomendou que todos os bombardeiros ficassem com o novo comando, mas a Força Aérea resolveu preservar os ganhos obtidos nos últimos 15 anos, no sentido de tornar os bombardeiros mais eficazes no apoio às
operações de teatro.
O novo comando deve atingir a capacidade operacional inicial em setembro de 2009.
A decisão de se criar um novo grande comando foi tomada no início desse mês e vem somar-se a diversas ações corretivas nos procedimentos com armas nucleares, depois de uma série de graves ocorrências nas operações.

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