Os pilotos do futuro?
A foto acima mostra os operadores das aeronaves não-tripuladas MQ-1 Predator, que aparecem nas fotos abaixo. O MQ-1 Predator é um UAV (unmanned aerial vehicle) descrito pela Força Aérea dos EUA como MALE (medium-altitude, long-endurance). Ele entrou em serviço em 1995 e já participou de ações de combate no Afeganistão, Bósnia, Sérvia, Iraque e Iêmen.
O MQ-1 Predator é um sistema, não apenas uma aeronave. O sistema completamente operacional consiste de 4 aeronaves (com sensores), uma estação de controle terrestre (GCS), uma suíte de comunicações de satélite e 55 pessoas.
Quando entrou em operação, o Predator realizava somente vôos de reconhecimento, mas depois passou a ser armado. Foi justamente um Predator da CIA que, em 3 de novembro de 2002, matou o líder da al-Qaeda, Qaed Senyan al-Harthi no Iêmen, disparando um míssil Hellfire em seu carro. Qaed tinha sido responsabilizado pelo ataque ao destróier americano USS Cole.
Em 23 de dezembro de 2002 um caça MiG-25 do Iraque abateu um Predator sobre a zona de exclusão aérea imposta àquele país. O Predator estava armado com mísseis AIM-92 Stinger, guiados por calor, e chegou a disparar um contra o MiG, antes de ser derrubado. Foi a primeira vez na História que uma aeronave de combate tripulada entrou em combate com um UAV.
De julho de 2005 a junho de 2006, o 15th Reconnaissance Squadron usou o Predator em mais de 240 missões especiais, engajando 132 forças terrestres inimigas, disparou 59 mísseis Hellfire, pesquisou 18.490 alvos, escoltou quatro comboios e voou mais de 2.073 sortidas em mais de 33.833h de vôo.